quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

31/DEZEMBRO/1971

Faz hoje, precisamente, 44 anos que esta foto foi tirada.  Estávamos a entrar no ano que tanto ambicionávamos. 

Na foto: Santos, Barata, Vitor, Vieira, Adrião, Amaral e Raulino

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015



O NOSSO QUARTEL 



Vista aérea do nosso quartel e de outras instalações militares anexas.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


FALECEU O CHENITA        


É com profundo pesar que participamos o falecimento de mais um dos nossos. No dia 19 de Outubro deste ano deixou de estar entre nós o nosso camarada JOÃO SANTOS CHENITA. Na nossa Companhia desempenhava funções de Mecânico Auto-Rodas com o posto de Soldado. Era natural de Samora Correia e sofria de problemas cardiovasculares há, já, algum tempo.
À sua família, embora com algum atraso, endereçamos as nossas sinceras condolências. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015


RAULINO  "Craque"

Foto um pouco desfocada, mas bem demonstrativa do estilo, deste nosso amigo, futebolista, que, pela equipe de transmissões brilhou no pelado de Saurimo. Reparem que, ao estilo das grandes vedetas mundiais da arte da bola, já usava meias pelo meio das pernas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015





BOM NATAL, BOM ANO NOVO, SÃO OS VOTOS SINCEROS DO NOSSO "BLOG"


  Desejamos a todos um ótimo Natal, cheio de Paz, Alegria, Harmonia e de todas as coisas boas que o mundo ainda tem. Que 2016 seja uma porta aberta para novos sonhos e muita paz para o nosso planeta.


ÁLVARO GIESTA

Esta personagem do campo da letras portuguesas esteve ligado ao nosso Batalhão, conforme o mesmo afirma, fazendo parte da Companhia de Caçadores 205, estacionada no Cacolo. Pelo seu percurso e êxito, nesta área, prestamos-lhe  aqui a nossa homenagem.  


Álvaro Giesta (Foz Côa) pseudónimo de Fernando A. Almeida Reis, viveu em Angola entre duas guerras - a colonial e a civil (61 a 75). Ao serviço do Exército Português, durante 42 meses, prestou serviço como     Furriel Miliciano no RI 21/Nova Lisboa. Esteve na Zona Militar Leste de Janeiro de 71 a Janeiro de 74, na Companhia de Caçadores 205.


Alvaro Giesta: O comboio levou-me para o leste em...


O comboio levou-me para o leste em direção à fronteira com a Zâmbia. Eram nove e quinze da manhã, daquele dia chuvoso de dezembro de 71. Dia 12. Exatamente como imaginava! 
Apenas viajámos de dia. À noite, pernoitámos em Silva Porto. A partir daqui e até ao Luso, à frente da máquina que puxava as carruagens, ia outra a servir de rebenta minas. 
E os meus poemas começaram a nascer… sobre o joelho, onde apoiava o papel, escrevia: 

“Espera-me. 
Até quando não sei dizer-te, 
mas afianço-te 
com fé 
que voltarei! 

Espera-me nas tuas manhãs vazias 
nas minhas tardes longas 
nas nossas noites frias 
e não escondas de mim essa lágrima 
teimosa 
onde está escrito 
“não te vejo nunca mais” 

Não esqueças o que fomos ontem 
se o amanhã não existir 
ou não voltar,

recorda o hoje 
permanentemente 
mesmo que não haja cartas 
que nos possam recordar. 



Nova Lisboa, Angola, 12 de dezembro de 1971 
- para uma comissão de 14 meses no Leste de Angola, C. Caç. 205 (Cacolo), integrada no Batalhão de Caçadores 2911 (Henrique de Carvalho)


Em “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

sábado, 21 de novembro de 2015



UM DOCUMENTO MILITAR




"UM MURRO NO ESTÔMAGO"

Foi desta forma: clara, sucinta mas conclusiva que me participaram a minha mobilização. Estava eu a gozar uns dias de licença.  



domingo, 15 de novembro de 2015


ESCALA DE SERVIÇO DE UM DIA DA NOSSA COMPANHIA

Em baixo podem ver a escala de serviço de um dia, da Porta da Guarda, no nosso quartel. Estes documentos foram-nos enviados pelo nosso camarada JORGE FELIZARDO NEVES, que embora não pertencesse ao nosso Batalhão a ele ficou para sempre ligado. Graças a ele, e aos  documentos que nos envia, esta página continua viva. O exemplo dele deverá servir como exemplo, para todos aqueles que possuem documentos, memórias, histórias, fotos, etc, etc. e que seria importante poderem partilhar-las para que possamos recordar os tempos que passamos juntos. Fica o convite......






quarta-feira, 11 de novembro de 2015


ENTREGA DE MATERIAL

O nosso camarada e amigo, JORGE FELIZARDO NEVES, que se encontra a viver no Canadá, enviou-nos uma cópia do documento, que anexamos, sobre a entrega de material de Transmissões, do então nosso PC/AV, no Dala, ao Batalhão de Artilharia 2916, que foi ocupar tal posição. 


Esta guia foi por mim elaborada ( muito mal por sinal )  aquando da rendição do PC / AV do B. Caç 2911 no Dala, pelo Batalhão de Artilharia 2916.
Sei que o Cmdt, era pequenino e teria creio, como alcunha '' Pai Natal ''.  Pareceu-me pelos contactos que tive com ele, ser  excelente pessoa.   
O B.Caç 2843, creio ter sido anterior ao nosso 2911 não é ?

Bem, aqui fica mais um testemunho de minha parte com muito carinho.

É aceitável ?

Mais um abração

Jorge Felizardo Neves

Batalhão de Caçadores 2911





sábado, 26 de setembro de 2015


Mínimo sou 
Mas quando ao nada empresto               
A minha elementar realidade
O nada é só o resto.

Este era o poema que o nosso comandante tinha, num quadro por cima da sua mesa de trabalho.

(Poema “O Ponto”)
Livro II – Poemas Informais.
Autor: Reinaldo Ferreira


21 - NOVEMBRO -  1971

Sentados: Armindo, "Pop", Costa, Amaral e Oliveira. 

De pé: Lima, Um cívil e Zé Henriques.






21 - NOVEMBRO -  1971

Sentados: Armindo, "Pop", Costa, Amaral e Oliveira. 

De pé: Lima, Um cívil e Zé Henriques.






ACIDENTE - 10/junho/1970

Não tendo dados concretos do acidente da foto, e para não errar, embora supondo serem viaturas ao serviço da nossa companhia solicito, a quem se lembrar do mesmo, o favor de o identificarem.



27 -ABRIL - 1972

Dois anos após a nossa partida. Feriado no quartel, com tarde desportiva. Na foto Carlos Amaral, Fernando Vieira e Zé Henriques. Ao fundo sentados: Majores Estorninho e Carvalhais.









terça-feira, 18 de agosto de 2015




PASSAGEM DE ANO 1970 / 1971

Próximo da entrada de um Novo Ano, este grupo de militares, juntaram-se e, foram junto do Oficial de Dia, o Alferes Vitor Amaral,  para lhe desejarem uma boa passagem de ano e que o de 1971 fosse cheio de coisas boas e de saúde. Quase todos eram das Transmissões, ou chegados a elas. Os seus nomes: Luciano, Raulino, Antunes, Amaral, Vieira, Barata, Lopes, Roberto, Santos e Morais (Alfaiate)




domingo, 16 de agosto de 2015

Homenagem aos Militares da Guerra Colonial Portuguesa



Embora, felizmente, o nosso Batalhão, pela sua localização, não tenha passado por situações, tão graves e dramáticas, como a que vimos neste vídeo, ao publica-lo no nosso Blog, não é mais do que prestarmos a nossa  homenagem a todos aqueles que, com menos sorte, tiveram que enfrentar todos os problemas e sacrifícios que uma guerra sempre ocasionam. 

sábado, 8 de agosto de 2015

segunda-feira, 6 de julho de 2015




“CAÇADORES”


Tendo sido nós integrados num Batalhão de Caçadores, acho interessante sabermos a origem de tal designação.

Todos nos lembramos do símbolo que indicava que eramos caçadores; na boina usávamos para sermos identificados, como tal, uma corneta.

Historicamente o termo “caçador” foi usado em vários países como: Portugal e Brasil, Alemanha e Áustria (Jager), França e Bélgica (Chausseur), Espanha (Cazador), etc, etc. Outros países designaram tropas equiparadas com outros termos como “Riflemen”.

O caçador é um tipo de militar de cavalaria ou infantaria ligeira. Existindo várias especialidades como: os caçadores a cavalo, a pé, os de montanha e os paraquedistas.

Em Portugal durante o século XIX, os caçadores formavam tropas de infantaria, de elite, e ficaram famosos pela sua atuação na Guerra Peninsular. Mas já anteriormente, no século XVIII, foi constituído o Regimento de Voluntários Reais (RVR), pelo Conde Lippe, durante a Guerra Fantástica. Os seus elementos usavam uniformes castanhos, e era composto por tropas de cavalaria e infantaria ligeira, que tinham como missão infiltrar-se no interior do território inimigo fazendo sabotagem.

O RVR teve duração curta, pois foi extinto passado pouco tempo da sua formação. Em 1796 foi criada a Legião de Tropas Ligeiras, que tinha características semelhantes. Passado cerca de um ano, em 1797, depois dos resultados obtidos na campanha do Rossilhão, são criados os caçadores. Assim, os Regimentos de Infantaria passam a contar com uma companhia de caçadores de infantaria ligeira. Mas, em 1808, durante a Guerra Peninsular, estas companhias deixaram de existir. Em sua substituição foram criados Batalhões de Caçadores como unidades totalmente independentes. Usavam farda castanha, mais castanha do que verde, como a usada pelo Regimento de Voluntários Reais. Tal a opção teve a ver com o relevo e a paisagem do nosso país.

Cada Batalhão Integrava uma companhia de atiradores de elite, e os seus elementos atuavam como exploradores e flanqueadores. Notabilizaram-se na Guerra Peninsular pela sua capacidade de tiro de precisão a grandes distâncias. Foram apelidados pelo Duque Wellington como “galos de combate”.

Em 1829 os Batalhões de Caçadores são transformados em Regimentos. Entretanto, estes passam a integrar uma companhia de atiradores. Em 1834 os Regimentos de Cavalaria Ligeira passam a designar-se “Caçadores a Cavalo”.

Em 1911 os caçadores são extintos e deixa de existir a distinção entre infantaria de linha e os caçadores. As unidades deste tipo são transformadas em Regimentos de Infantaria.

A designação de “caçadores” é recuperada em pleno século XX, sendo atribuída a vários tipos de unidades com semelhanças à dos antigos caçadores, nomeadamente:

Batalhões de Caçadores (na metrópole) criados em 1926 e preparados para a defesa     das fronteiras;

Caçadores nativos - a partir de 1930. Guarnições de infantaria nos diversos territórios do ultramar;

Caçadores – nome atribuído a partir de 1950 às unidades expedicionárias de infantaria ligeira, mobilizadas a título eventual, para reforço da guarnição normal dos territórios do ultramar. Estas unidades eram extintas no final da sua comissão, normalmente ao fim de dois anos e substituídas por outras. Eram formados batalhões, compostos por quatro companhias; uma de comando e três operacionais. Havia, também, companhias independentes. Durante a guerra do ultramar foram organizados milhares de batalhões de caçadores. No final da guerra existiam cerca de quatrocentas companhias e oitenta batalhões;

Caçadores para-quedistas – força criada pela Força Área Portuguesa em 1952. Em 1975 esta designação foi abolida passando a chamar-se “Tropa Para-quedista”; 

Caçadores especiais – Organizados a partir de 1960, conhecidos como “Rangers”. Adotaram uma boina castanha com a tradicional corneta de caça. Foram os primeiros a usar camuflado. Mais tarde foram criados os “Comandos

 


A designação “Caçadores” foi abolida do Exército Português em 1975, altura em que todos os batalhões foram extintos ou passaram a chamar-se batalhões ou regimentos de infantaria. Só um continuou a existir, foi o Batalhão de Caçadores nrº. 5 até 1988, com as funções de apoio administrativo às comissões liquidatárias das regiões e comandos militares em extinção. 



Fontes: Wilkipédia
Lemos, Juvêncio Saldanha, Os Mercenários do Imperador
Ross, Stevn T. From Flintlock to rifle
Busch, Hartwing, Formationsgeschichte der deutschen infanterie
Chartrand, René, Coelho, Sérgio Veloso, A Infantaria Ligeira da Guerra Peninsular
Martelo, David, Os Caçadores - Os galos de combate do exercito de Wellington

sábado, 4 de julho de 2015





CONVÍVIO 2015

Conforme o combinado no almoço-convívio do ano passado, o deste ano realizou-se nas Termas de S. Pedro do Sul, no dia 27 de Junho, com organização do nosso camarada José Gomes. O mesmo teve lugar no Hotel Nossa Senhora da Saúde.

Antes do almoço e após a chegada de todo o pessoal, que aderiu ao acontecimento, foi efetuada uma visita às instalações dos balneários Rainha D. Amélia. Além de outros pormenores foi-nos mostrado um vídeo promocional do concelho de S. Pedro do Sul. Através do mesmo ficamos a conhecer alguns dos belos locais da região.

Seguiu-se o almoço. As entradas foram servidas na esplanada do hotel, o dia assim o convidava. Provaram-se várias especialidades da região ao que se seguiu o almoço propriamente dito. O mesmo decorreu como habitualmente acontece; com apetite e boa disposição.

Estiveram presente 41 camaradas, alguns fizeram-se acompanhar das suas esposas, filhos e até netos, o que deu ao convívio um ambiente bastante agradável.

Em determinado momento, procedeu-se, com muito respeito a um minuto de silêncio por todos os nossos camaradas que já não se encontram entre os vivos.

O alferes Pimentel, como o presente mais graduado, usou da palavra para agradecer a presença de todos e desejar que estes convívios continuem a acontecer. 

Espontaneamente as senhoras presentes, reuniram-se e, formaram um "grupo coral" presenteando todos cantando o Hino Nacional. Momento este que, como habitualmente acontece, comoveu todos os presentes. É nestes momentos que se vê o brio e força que temos em ser portugueses.

Entretanto, comeu-se o bolo comemorativo, brindou-se com champanhe e combinou-se que para o próximo ano, 2016, o convívio será feito em Viana do Castelo com organização do Xavier (ex-furriel)

A seguir passamos algumas fotos do acontecimento "para mais tarde recordar”






























quinta-feira, 2 de julho de 2015


DIA DE PORTUGAL - 10 DE JUNHO



O Núcleo de Matosinhos da Liga do Combatentes, este ano comemorou esta data. O nosso amigo e camarada Raúl faz parte do mesmo, esteve presente,  e enviou-nos a notícia, bem como fotos de tal acontecimento. O referido núcleo tem um grupo coral do qual o Raúl mais a sua esposa fazem parte. Vejamos as fotos.