sábado, 27 de abril de 2019



ALMOÇO-CONVÍVIO 2019

Conforme o combinado, no nosso convívio de 2018, em Castelo Branco, o deste ano, o 29º. vai realizar-se no Norte do País, na zona do Concelho da Trofa, na Quinta do Palácio Rauliana, pertença do nosso camarada e amigo RAULINO.
Quinta do Palácio Rauliana 
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Irá acontecer no Domingo 09 de Junho. A data escolhida proporciona um fim se semana alargado, visto na Segunda-feira ser feriado, podendo assim ser aproveitado ao máximo.

Todos já devem ter recebido o programa do evento, no entanto, publicamos-lo a seguir para aqueles, que, eventualmente, não tenham tido acesso ao mesmo.

Como se pode verificar o dia promete, não só pelo convívio, pelo que nos é oferecido, mas também, pelo magnífico local onde se vai realizar. A NÃO PERDER.

Todos sabemos quanto o RAULINO nos preza, será bom lembrar que as nossas confraternizações começaram por sua iniciativa. Por tal, todos nós deveremos fazer uma forcinha e marcarmos presença. Ele é merecedor pelo seu empenho em nos reunir mais uma vez.







 27 DE ABRIL

FAZ HOJE 49 ANOS QUE PARTIMOS PARA ANGOLA, PARA A GUERRA. Sirvo-me do texto publicado nos 46 anos, para assinalar esta data, por achar nele o, melhor,  que os meus sentimentos e lembrança têm daquele momento.


Cais da Rocha Conde de Óbidos

Faz hoje 46 anos que partimos para Angola. Eram sensivelmente 12,20 horas quando o navio Pátria largou do Cais da Rocha Conde de Óbidos.  Nesse momento, que acho que jamais esqueceremos, todos nós sentimos um nó na garganta. Sabíamos que estávamos a partir, desconhecíamos se um dia voltaríamos. O ambiente que se vivia no momento era de resignação, voltar atrás não podíamos. Eu considerei-me prisioneiro e, nesse estado mantive-me até pôr os pés, novamente, em terra. Aqui, se quisesse, podia fugir......

Um embarque
Dos momentos antes do embarque, como estava sozinho, fui-me apercebendo de toda a tristeza que invadia os rostos dos presentes na doca. Pais, mulheres, noivas, namoradas, filhos e amigos tentavam animar-se uns aos outros, mas a dor pairava no ar. Por sua vez os militares tentavam ser fortes, sim fortes, pois eles iam para a guerra e na guerra não se pode esmorecer. E lá se fizeram as despedidas, beijos, abraços, palavras de ânimo e votos de muita sorte.

Navio Pátria
Já dentro do navio, todos procuraram a melhor posição para verem e serem vistos por  aqueles que continuavam a acenar em forma de despedida.    
   
 Esta é uma data que marcou as nossas vidas. Há o antes e o  depois......                                                                                             

                                                                                 (Carlos Amaral)