quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

 DESFILE - ABRANTES

O dia 23 de Abril de 1970 foi dedicado à entrega do Guião ao nosso  Batalhão , cerimónia a que assistiu o Comandante da 2ª Região Militar, o qual fez uma breve alocução. Usaram também da palavra o Comandante do RI 2 e o nosso Comandante. Seguiu-se a celebração de uma missa e a benção do referido Guião. Terminou com o desfile conforme demonstra a foto. Na mesma vê-se o Alferes Amaral a comandar o seu Pelotão e  em primeiro plano o Sargento Costa.

(Foto enviada por Vitor Amaral)

27 DE ABRIL DE 1972

Nesta data comemoramos dois anos do nosso embarque para terras da Lunda, por isso foi considerado um dia especial. Realizaram-se vários eventos, entre os quais um jogo de futebol-salão entre os Oficiais. A foto é de uma das equipes. Na mesma podemos ver alguns que até hoje não tínhamos conseguido qualquer registo fotográfico  da época; casos do Capelão, do Capitão Fernandes, do Tenente Ferreira, do Médico Santos Coelho e do Alferes Rocha. 

N:B.- O Capitão com a bola bem agarrada não é para dizer que é um grande goleador, mas, sim, para tapar um buraco que a camisola tinha.

De pé: Ferreira (Tenente) - Cendão (Capelão) - Silveira (Alf. Pel,Morteiros) e Santos Coelho (Médico).
em Baixo: Rocha (Alf) - Fernandes (Capitão) e Vitor Amaral (Alf)


(Foto enviada por Vitor Amaral)


domingo, 11 de dezembro de 2022

 FOTOS DE HENRIQUE DE CARVALHO

As fotos são de dois estabelecimentos da cidade do período que por lá nos encontramos. O Hotel Central, único na cidade, e da Papelaria Joarte. Eram bem conhecidos de todos nós, pois ficavam na rua principal, onde havia a maior parte do comércio. Pelo estado da rua, ainda em terra, as mesmas foram tiradas nos primeiros tempos da nossa permanência.

(Fotos enviadas por Vitor Amaral (Ex Alf)


 PASSAR O TEMPO LIVRE

Uma das formas de passarmos os nossos tempos livres era a assistir
a manifestações desportivas. A foto é de um desses momentos e mostra-nos a atenção com que todos tinham, menos um, ao que se passava dentro das quatro linhas. Reconhecemos, na mesma, entre outros os Alferes Pimentel e Amaral, os Furriéis Frutuoso e Monteiro, todos na fila de cima, bem como o Castro, o Correia, o Zé Henriques e o Luciano, na fila de baixo.



(Foto enviada por Vitor Amaral (Ex. Alf)

 

PELOTÃO RE RECONHECIMENTO E INFORMAÇAO

Todos os Pelotões tinham os seus craques na modalidades de futebol-salão, o de Reconhecimento e Informação, não fugia à regra,  fazendo-se representar em vários torneios com uma equipa. A foto em baixo é uma com que se apresentou, talvez, num desses eventos:



De pé - Oliveira, Costa (SPM), Gomes e Morais - Em Baixo - Amaral (Alf) - Armindo (SPM) e Malvarez. 

Lamentavelmente já não se encontram entre nós o Costa, o Armindo e o Malvarez.

(Foto enviada por Amaral (Ex.Alferes)

domingo, 9 de outubro de 2022

 PARA RECORDAR

BERLIET: Bem conhecidos entre nós, principalmente para os nossos Condutores e Mecânicos, a seguir apresentamos uma breve resenha histórica sobre os mesmos:

A Berliet Gazelle foi a resposta francesa aos camiões GMC, Morris, Austin, e outros, que datando da Guerra Mundial ainda equipavam a maioria das forças armadas europeias nos anos 50/60.

Numa altura em que muitos destes países estavam envolvidos em conflitos nas suas colónias (a França na Guerra da Argélia, a  Bélgica no Congo, e Portugal em plena Guerra Colonial), a necessidade de um veículo de transporte pesado, polivalente, e todo o terreno era grande.

Os técnicos da Berliet desenharam um veículo relativamente simples de produzir, robusto e de fácil manutenção, capaz de operar com fiabilidade nos terrenos e climas mais extremos.

Em 1962, Metalúrgica Duarte Ferreira estabelece um acordo com a Berliet para montar sob licença no Tramagal sete modelos comerciais de várias gamas e capacidade de carga: o GAK, o GBK, o GLC, o GCK, o TBK, o TCK e o TFK.  A produção começa em Fevereiro de 1964 e, no outono desse ano, a Berliet faz a primeira demonstração de um camião para o Exército, levando ao campo de tiro de Alcochete o seu modelo GBC-8 4x4 KT. Logo depois surge uma encomenda para 450 camiões militares GBC-8 KT 4x4, satisfeita entre junho de 1965 e fevereiro de 1966. Os camiões Berliet Tramagal, como ficam conhecidos, passam a ser usados nas três frentes da: Guerra Colonial: em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau. Em 1968, a Berliet e a Metalúrgica Duarte Ferreira começaram a desenvolver um camião mais simples, especialmente adaptado às necessidades do Exército. A viatura é ligeiramente mais curta e possui uma frente da viatura simplificada e com ângulos mais direitos, com aberturas laterais no compartimento do motor para facilitar a sua ventilação e evitar o sobreaquecimento nas condições difíceis de África. O motor é agora um M420/30X a gasóleo com 135 cavalos de potência.

Num espaço de dez anos, entre 1964 e 1974, a linha de montagem do Tramagal entregou um total de 3.549 veículos táticos pesados Berliet-Tramagal às Forças Armadas portuguesas, repartidos por três modelos: 1.670 camiões GBC da versão 4x4 e outros 972 da versão 6x6 e 907 exemplares GBA 6x6. Em 1976 são vendidas 134 viaturas a Angola e, três anos depois, outras 120.




(Fonte: Wikipédia)



quinta-feira, 25 de agosto de 2022

 ANTÓNIO BARATA - ANALISTA DE ÁGUAS

Este nosso camarada encontra-se a viver nas Ilhas Jersey, o que o tem impossibilitado de estar presente nos nossos Almoços-Convívio. No entanto, não deixa, através deste BLOG, de estar a par dos mesmos. Os seus contactos têm sido frequentes por mensagens, e nas mesmas deixa transparecer a satisfação que sente em ter pertencido, pela imposição a que todos fomos sujeitos, à nossa Companhia e ter granjeado amigos que não mais se esquecem. Por este motivo, na sua última comunicação informa que quer estar presente no próximo Convívio, pedindo para ser avisado com a devida antecedência, o que iremos fazer. Será para todos nós uma satisfação a sua presença.

Face à sua grande ligação a todos nós, por deferência dos organizadores, enviamos-lhe um crachá comemorativo dos 50 anos do nosso regresso, igual a que todos os presentes receberam no almoço de Almeirim. Ficou sensibilizado e agradecido. Na sua resposta enviou-nos uma foto de um quadro que mandou fazer com o símbolo do nosso Batalhão, que a seguir se publica.