VAGOMESTRE

O Vagometre é o responsável pela alimentação e toda a logística, passando pela gestão da cozinha, de todos os militares  de uma Unidade. Normalmente é desempenhada por alguém que tirou essa especialidade na Administração Militar. Poderá ser um Sargento ou um Furriel Miliciano.

No nosso Quartel, essa função foi desempenhada por vários Furriéis; os da nossa Companhia e os de outras que estiveram adidas à mesma.

Para alimentar todo o pessoal, duas Companhias completas, (a CCS/2911 e a Companhia 206), o Pelotão de Morteiros e outros que por lá prestavam serviços, exigia dos ditos responsáveis muita atenção e rigor na gestão de tal serviço. Convenhamos que não era uma tarefa muito fácil. Com melhor ou menos boa confeção, nada poderia falhar para que à hora certa todos pudessem ter a refeição na mesa. Isto não poderia ser feito em cima do acontecimento, o que levava a que dias antes tudo fosse programado.

A foto, que em baixo apresentamos, mostra um desses responsáveis, neste caso o FURRIEL ANTÓNIO ASCENÇÃO, que pertencia à Companhia de Caçadores 206/RI 21, em conjunto com um seu colaborador a fazer o dito planeamento para as refeições do dia seguinte. Claro que, também, era muito importante a colaboração do responsável pela cozinha. O local onde se encontram a trabalhar é o da Secretaria da CCS

 

 

COMPANHIA DE CAÇADORES 2698

Esta nossa Companhia Operacional teve um destacamento no localidade de LÓVUA, perto da cidade do Dundo, que presentemente pertence à Província da Lunda Norte. A foto que apresentamos é do nosso camarada Joaquim Teixeira, que fez parte do pelotão que por lá prestou serviço.

                                                O Joaquim Teixeira  Em Lóvua

 

DOCUMENTOS COM HISTÓRIA

O documento abaixo apresentado chegou-nos através do nosso camarada António Ascenção, que foi Furriel Vagomestre da Companhia de Caçadores 206, que se encontrava instalada no nosso quartel, aquando da nossa chegada ao mesmo. No final do mês de Janeiro de 1971, o seu pessoal foi rendido. No entanto, ainda ficou por lá mais alguns tempo, com a finalidade de passar o serviço a quem o veio render. Depois da passagem feita, e para se juntar ao restante pessoal da Companhia, que já se encontrava em Nova Lisboa, foi lhe proposto que a viagem, até lá, fosse feita por percursos nada agradáveis e que demoraria pelo menos três dias. Não se conformando, dado não se considerar responsável pela situação,  recusou a proposta, tendo conseguido efetuar, através da Força Aérea, um voo, no Nord Atlas, até Luanda, fazendo a seguir a viagem para a referida cidade POR SUA CONTA. Mesmo assim ainda demorou quarenta e quatro dias para chegar à Metrópole

Lóvua, Angola: um campo de refugiados com direitos humanos

 COMPANHIA DE CAÇADORES 2698 

Um Pelotão desta Companhia esteve instalado neste local

 COMPANHIA DE CAÇADORES 2698

1º. PELOTÃO  -  EM CHIMBILA

Foto de Joaquim Sousa