terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 

COMPANHIA DE CAÇADORES 2698

1º PELOTÃO

Esta Companhia era umas das Operacionais do nosso Batalhão. Esteve instalada, inicialmente, na localidade de Chimbila, onde teve um papel bastante positivo na pacificação daquela zona. Mais tarde foi colocada no Dundo. Era comandada pelo, então, Capitão José Manuel Ribeiro.


                               
De pé 4º a contar da direita Furriel Gomes
Em baixo 2º a contar da direita Joaquim Sousa

Foto de Joaquim Sousa
(Veteranos da Guerra Colonial)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

 

PUBLICIDADE

A publicidade é uma forma de comunicação estratégica que promove produtos, serviços e marcas. Com seus  anúncios ela é capaz de aumentar as vendas, ao dar-se a conhecer aos potenciais compradores. Em Henrique de Carvalho, com em outros locais o mesmo também acontecia. O meio do comunicação que servia a empresas nesta área era o Jornal da Lunda, que era publicado mensalmente. A seguir damos como exemplo anúncios que as empresas da cidade colocavam no referido periódico.

Todos nós nos deveremos lembrar das firmas anunciantes, que a seguir mostramos.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2021


LUX BAR

Todos nós, de certeza, que temos na nossa memória o Lux Bar e do seu proprietário Snr, Fernando Castro. Local onde muitos de nós paramos algum do nosso tempo livre. Além da parte de snack-bar, pois tinha balcão com cadeiras, podia-se tomar café ou nos refrescarmos bebendo uma qualquer bebida. Além destas valências tinha um bilhar de snooker, suponho o único na cidade. Este estava sempre ocupado pelos amantes da modalidade. No mesmo espaço tinha também um restaurante,  frequentado por militares, mas não tanto como outros da cidade. O nosso camarada Alcobia, telegrafista, chegou a fazer por lá uns serviços.

No Natal de 1971, o seu proprietário, organizou uma Ceia, sujeita a reserva antecipada. Eu estive presente e recordo-me que foi uma noite muito bem passada. Tiveram o cuidado de nada faltar das guloseimas da época. Estiveram presentes militares e civis, que como nós estavam longe das suas famílias. A ceia terminou por volta da meia-noite, sem que antes os mais vocacionados cantassem fado. Tudo se passou num ambiente familiar.

O Senhor Fernando Castro, era uma pessoa bastante simpática, sabia viver com todos os que o rodeavam. Bom conversador uma pessoa estimada por todos. Além deste estabelecimento era proprietário da Foto Lux, Era natural da cidade do Porto, de que falava com muita saudade.



O Snr. Fernando Castro e a viatura de serviço

domingo, 17 de janeiro de 2021

ANTÓNIO OLIVEIRA "BANHARIA"

 A este nosso camarada e amigo ninguém e nada o pára. Nem a idade, o frio ou a pandemia. Como se vê na foto abaixo a sua fama, por todos os seus predicados, já chega aos órgãos de informação. É vê-lo a tratar de um presunto, a faca é manejada de uma forma sábia. Já era um especialista quando se dedicava ao comércio do bacalhau. Os tempos mudam e há que nos adaptarmos aos mesmos. Só que o negócio, como ele diz, não está pelo melhor. Esperemos que tudo se altere brevemente.

Para ele vai o nosso abraço 




(Foto enviada pelo Raul)


 

UMA VIAGEM, UMA AVENTURA


Dia 01 de Janeiro de 1972. Depois dos festejos da entrada no Novo Ano tudo estava calmo no nosso quartel. Todos aqueles que se tinham excedido, copofonicamente falando, aproveitando o dia feriado ainda dormiam, outros deambulavam pela cidade. Eu era um destes. Estava a tomar o pequeno-almoço num dos cafés da cidade, quando sou surpreendido por um convite: Ir à cidade do Luso, claro ilegalmente, ou seja “desenfiado”.

Quem me sugeria a viagem era o Zé Henriques e o José Fernandes, este da Companhia de Transportes, que se faziam acompanhar por um civil, amigo, de quem por motivos óbvios não menciono o seu nome.

Perante a minha recusa, pois não tinha dinheiro, foi-me transmitido que isso não era problema, o civil suportaria todas as despesas. Hesitei, voltei a hesitar, mas lá me decidi, e passado pouco tempo lá estávamos em viagem. A mesma foi feita num FIAT 600 pertença do dito civil.

A viagem tinha vários riscos, iríamos estar fora do quartel dois dias, pois só voltaríamos no dia seguinte. Maior que este era a própria viagem. Eram 260 Kms e os últimos 100 normalmente eram feitos sob escolta, pois os perigos eram alguns. A escolta era feita ao principio da manhã, logo não iríamos ter a sua proteção.. Mas quem é que pára a força e a vontade de jovens irresponsáveis?

Paramos no Dala, onde almoçamos. Até aqui quem conduziu a viatura foi o seu dono. No reinicio da viagem ele deu a quem quisesse, a possibilidade de fazer a restante condução, do veículo, até ao destino. Eu recusei, embora encartado, o Zé Fernandes também. Quem o fez foi o Zé Henriques. O civil passou para o banco traseiro e posicionou-se no lado direito. Viagem sem problemas e no final, ele conhecedor da zona, com um certo tom de “gozo” disse-nos o porquê da sua atitude: quando havia ataques às viaturas eles costumavam acontecer do lado esquerdo das mesmas, ao passarem na zona da chamada serra do Bussaco. Ainda bem que nada aconteceu, eu ia desse lado.

Chegados à cidade do Luso, fomos encaminhados por ele para um Bar, que não era mais nem menos do que um bar de alterne, pois “senhoras” havia algumas e todas muito simpáticas..... Pelo maneira que fomos recebidos fiquei com ideia que ele seria um cliente habitual. Tomámos café e um bebida e após algum tempo de permanência resolvemos sair, mas ele ficou.

Visitamos a cidade e arranjamos uma pensão para dormir. À hora do jantar fomos ter com ele para nos acompanhar no mesmo. Nada conseguimos; disse-nos que comeria por lá qualquer coisa, dado que não tinha muito apetite. A nosso pedido abonou-nos um valor suficiente para fazermos face às despesas da pensão, da refeição e do combustível para o regresso.. Não o procuramos mais pois vimos que estava no seu “mundo”.

No dia seguinte, dia de regresso, tínhamos de vir incorporados na coluna militar, tenho a ideia que a partida foi às seis horas da manhã e era feita pelos Dragões. Fomos informados que sempre que a mesma foi feita por aqueles militares que nunca tinha havido problemas, portanto tudo seria calmo. Assim foi.

É nesse momento que o nosso companheiro de viagem nos aparece. A viatura estava em nosso poder e o depósito já atestado. Para ele deve ter sido, pelas suas palavras, uma noite bem passada (?), vinha um pouco enjoado e com poucas falas.

Chegamos ao Dala, fim da coluna militar, ficamos à nossa responsabilidade. Fomos tomar o pequeno-almoço e tivemos que ser nós a pagar o mesmo, até o dele, pois nada tinha na carteira.

Reiniciamos a viagem e com calma chegamos a Henrique de Carvalho. Não tinham dado pela nossa falta, Antes da partida pedimos a camaradas nossos para que nas formaturas respondessem por nós, caso houvesse necessidade. Também pelas nossas especialidades a algumas estávamos dispensados.

E foi assim, com um pouco de irresponsabilidade que tivemos dois dias diferentes, com algum prazer e que me ficou na memória.

(Carlos Amaral)


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

 

  APROVAÇÃO DA INSÍGNIA DO ANTIGO COMBATENTE


Diário da República, 1.ª série

DEFESA NACIONAL

Portaria n.º 3/2021de 4 de janeiro

Sumário: Aprova o modelo e a legenda da insígnia do antigo combatente.

Considerando que o Estatuto do Antigo Combatente, aprovado pela Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, traduz um dever de reconhecimento e solidariedade do Estado Português para com os antigos combatentes pelo serviço prestado ao País nas campanhas militares entre 1961 e 1975 e em outras missões que se seguiram, já num período mais recente, no âmbito das obrigações de caráter militar com objetivos humanitários ou de estabelecimento e manutenção da paz;

Considerando que é da mais elementar justiça valorizar o contributo desses militares que combateram com coragem, lealdade, abnegação e sacrifício, em vários teatros operacionais;

Considerando que o artigo 5.º do Estatuto do Antigo Combatente procede à criação da insígnianacional do antigo combatente, símbolo identitário da situação de antigo combatente das Forças Armadas portuguesas, cujos modelo e legenda são aprovados por portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional;

Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 5.º do Estatuto do Antigo Combatente, manda o Governo, pela Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, nos termos da alínea a) do n.º 2 do Despacho, de delegação de competências, n.º 12284/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 245, de 20 de dezembro de 2019, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

São aprovados o modelo e a legenda da insígnia do antigo combatente a que se refere o artigo 5.º do anexo I da Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, constante do anexo à presente portaria e que dela faz parte integrante.

Artigo 2.º

Características

1 — A insígnia nacional do antigo combatente é constituída por um alfinete de lapela (pin) em que se destaca o Monumento ao Combatente, o qual traduz, de forma simbólica, o reconhecimento de Portugal a todos os antigos combatentes.

2 — A insígnia tem a forma de um triângulo equilátero na parte superior e de um retângulo na parte inferior, com as dimensões de 20 mm por 20 mm e de 20 mm por 9 mm, é em liga de metal com banhos químicos de prata fosco com relevos brilhantes e salientes e segurança no verso com prego com mola de orelhas.

Artigo 3.º

Entrega ao antigo combatente

A insígnia será entregue em caixa com a inscrição da frase «Titular de Reconhecimento da Nação».

Artigo 4.º

Uso da insígnia

1 — Os antigos combatentes que se enquadrem no âmbito de aplicação do Estatuto do AntigoCombatente podem usar a insígnia em traje civil.




sábado, 2 de janeiro de 2021

 

O NOSSO QUARTEL (Vista Aérea)