segunda-feira, 13 de novembro de 2023

FALECEU O OLIVEIRA

Fomos hoje surpreendido com a notícia do falecimento do nosso camarada e amigo ANTÔNIO DOS SANTOS OLIVEIRA, conhecido de todos nós pela alcunha de "BANHARIA", Pertencia ao Pelotão de Reconhecimento de Infantaria e tinha o número mecanográfico 08614869. Quem não se lembra dele? A sua maneira de estar não passava despercebido a ninguém; por vezes polémico, mas sempre considerado um amigo por todos. Ainda hoje recebemos um comentário a seu respeito: "UM BOM AMIGO, COM O CORAÇÃO AO PÉ DA BOCA".  O "Banharia"permitam-me, hoje, chamar-lhe assim pois nunca o fiz pessoalmente, embora ele mesmo me dissesse para o assim o tratar, mereceu-me sempre consideração pela sua maneira de ser: muito barulhento, mas sempre presente em todas as situações. Lembro-me bem dele do tempo da recruta, foi da minha incorporação no GACA 3 de Espinho, já aí era conhecido por todos, e lembro-me de lhe ter pedido um cigarro e ele, sem me conhecer, fez-me o favor de mo oferecer, um gesto que nunca esqueci."ISTO ERA O  BANHARIA". 

Os anos vão passando, os ambientes que vamos enfrentando são diferentes e, naturalmente, também, nos vamos tornando diferentes. Muitas vezes, além dos nossos convívios anuais, me encontrei com ele na sua atividade comercial e era sempre um prazer que tinha em falar com ele. Era um feirante, e ao vê-lo a vender bacalhau, com os seus argumentos, ninguém ficava com dúvidas que tinha nascido para tal. "Se necessário vendia peixe-espada pelo dito...." Não poderemos esquecer que tinha a seu lado uma boa professora, a sua esposa.

Foi um dos que, presumo não estar enganado, esteve presente em todos os nossos convívios-anuais e para o efeito mandou fazer uma bandeira, que sempre o acompanhou e estava autografada por todos os que iam estando presentes no mesmo. Acompanhou-se sempre com a sua esposa a D. Fátima (Fatinha como ele a tratava)

O seu corpo encontra-se na Igreja de Ramalde, na cidade do Porto, e o funeral, com missa, realiza-se amanhã, dia 14, pelas 14,30.

À sua esposa, filha, restante família e a todos os seu amigos apresentamos as nossas condolências. 

A nossa Companhia, CCS/BAT CAC 2911 irá estar presente nas ceremonias fúnebres por alguns elementos da mesma.

PAZ À SUA ALMA

À

 



3 comentários:

Raúl rr disse...

Prezados amigos e companheiros desta caminhada que começada em 27 de Abril de 1970, vai terminando com a partida que, real mas inesperada, acontece, ou melhor, vai acontecendo. Quanto lamento este momento que temos de aceitar viver. O nosso amigo Banharia que ainda há pouco falei com ele, tinha-me um carinhoso respeito, apesar de sentirmos uma próxima e feliz convivència. Sempre tive também muito respeito e consideração. Só há bem pouco tempo o tratava por BANHARIA, pois ele fazia questão. Era uma das nossas maiores referència da CCS. Brincalhão, nem sempre bem aceite, mas era um amigo verdadeiramente amigo do amigo. Preocupado em estar de bem com todos, mesmo com aquele que eventualmente não o tivesse compreendido.
Todo o pessoal de Comando o escutavam com respeito e atenção. O nosso Comandante General PaSSOS ESMERIZ, dedicava-lhe muita atenção. Obrigado amigo BANHARIA pelo teu empenhoe dedicação à CCS e ao Batalhão. Pelo esforço e dedicação em teres a Bandeira assinada por todos. Abraço amigo e sentido nosso.
A CCS com estes momentos começa a perder o brilho, pois as lágrimas ofuscam o nosso olhar. Fica em Paz. Paz a tua alma.

Victor Amaral disse...

Mais um Grande Amigo que parte. E vai-me deixar muitas saudades. Todo o pessoal o conhecia inclusive o nosso Comandante, que uma vez, num episódio hilariante, o obrigou a fazer um desenho do bigode que pretendia usar.
Foi o nosso guarda-redes da equipa do Pel. de Reconhecimento no Futsal, da qual já restamos poucos. São muitos os episódios que me vêm à memória, daí as saudades que por cá ficam.
Um até sempre Banharia, desculpa Oliveira, e descansa em paz.

Carlos Amaral disse...

Conforme o previsto, nas cerimónias, fúnebres, a nossa Companhia fez-se representar pelo Raul, o Antero e o Gomes acompanhados pelas suas esposas, o Raulino, o “Pop” e por mim Carlos Amaral. Um facto que me sensibilizou, bastante, foi o Oliveira ter levado bem junto do seu coração a bandeira com o símbolo do nosso Batalhão, aquela que o acompanhava sempre nos nosso almoços-convívio, assinada por todos os presentes nos mesmos. Assim, todos nós estaremos, na eternidade, sempre juntos de si. Foi uma forma simples, mas demonstrativa da sua amizade que tinha por todos nós. Também ficarás sempre nas nossas memórias.
Carlos Amaral