sábado, 20 de junho de 2009

ALMOÇO CONVÍVIO / 2009

Conforme estava programado realizou-se hoje, dia 20 de Junho, o habitual almoço convívio anual da CCS do nosso Batalhão. Foi na cidade de Aveiro no restaurante Adamastor.
O pessoal, proveniente de vários pontos dos país, com predominância do Norte, começou a concentrar-se pelas 9,30 horas junto à Praça do Rossio. O primeiro a aparecer foi o Martins, clarim, que viajou lá das terras transmontanas com a sua esposa, e para chegar a tempo veio no dia anterior e pernoitou em Aveiro. Este "sacrifício" é demonstrativo do prazer que tem em encontrar-se e reviver momentos com todos aqueles que algo lhe dizem. Passados algum tempo e com o grupo a engrossar o silêncio que reinava no local desapareceu, dando lugar a efusivos abraços e cumprimentos e consequentemente a barulho. Todos queriam sobrepôr a sua voz à do parceiro ao lado para relembrar um "filme" que se calhar estava esquecido, ou que todos já conheciam. Mas é assim todos os anos, e bom será que assim sempre seja.

Segui-se a celebração de uma missa. Missa essa, que com o devido respeito se homenageou todos os camaradas já falecidos, sendo lembrados os que nos deixaram após o anterior convívio, casos do António Ferreira Cardoso e do José Vieira Queirós Rodrigues. Lembrada foi, também, a esposa de um outro camarada que nosso que nos acompanhou em bastantes convívios. Foi celebrada pelo padre Rui Barnabé, um jovem padre, que é Director do Secretariado da Pastoral Juvenil e Vocacional de Aveiro. Pelo seu testemunho e pela forma que fez a prelecção da homilia conseguiu cativar todos e fazer prender a suas atenções para aquilo que nos tentou comunicar.

A cerimónia realizou-se na Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, igreja paroquial da freguesia de Vera Cruz, templo construído no século XVIII. Monumento com elevado valor artístico; tem a sua fachada em pedra ança e o seu interior revestido a talha dourada, possuindo bastantes imagens destacando-se a da Virgem em alabastro e no estilo gótico.

Depois do cumprimento das obrigações, lá fomos para o repasto. Animado pela boa disposição dos presentes, continuaram-se a ouvir as estórias, que como atrás já foi dito algumas já têm barbas, mas é sempre bom voltar a ouvi-las. E há-as para todos os gostos. Na mesa, a presidi-la, esteve o Capitão Fernandes, ladeado pelos Alferes Amaral e Pimentel. Comeu-se umas entradas, uma sopa e a seguir bacalhau, tudo regado com vinhos, águas, sumos, etc, etc., cada um bebeu o que lhe apeteceu. Claro, a seguir vieram as intervenções orais de vários elementos. O primeiro foi o Raúl, que agradeceu a todos os presentes a sua disponibilidade para uma vez mais aparecerem, não o deveria ter feito, pois ele é que merecedor dos agradecimentos de todos pela sua disposição para organizar estes eventos. Leu diversas mensagem que lhe foram dirigidas por alguns ausentes, caso de maior destaque da Exª. Senhora D. Manuela Esmeriz, que desejou a todos os rapazinhos tudo de bom e do Senhor Coronel Carvalhais, ambos apresentaram as suas desculpas pela ausência. Mas muitos mais o fizeram nos mesmos moldes. Passou-se à questão mais quente que foi a tentativa de marcação do convívio do próximo ano. Aqui conclui-se que situação não era pacífica, pois notou-se a falta de camaradas da zona de Lisboa, alguns costumam estar presentes em todas, (concluí que a sua ausência se deveu ao facto de terem querido que o almoço deste ano tivesse sido na capital, ou seus arredores, não o conseguiram e talvez tenham ficado zangados, falta saber...). A opinião de vários é de que sendo a maioria do pessoal do Norte que se deve procurar zonas que sejam do agrado de todos, zonas centrais. Falou o Furriel Xavier, propondo-se a fazer o convívio em Viana do Castelo e que achava que a falta dos "lisboetas" não se deveu ao local, pois quando fez um anterior convívio em Viana os mesmo comparecerem de autocarro, eu como assistente apercebi-me, se estou enganado peço desculpa, que o problema deveria ser outro. A opinião do Raúl foi a de que deveria ser em Lisboa, pois pelo simbolismo da data, quarenta anos de embarque, isso o merecia. Indicou o Alferes Amaral para a organização do mesmo. Nada foi resolvido, e só o foi quando o mesmo Raúl se dirigiu à parte feminina, que era numerosa, para essa decidir o local, assim ultrapassou-se a questão, vai ser em Lisboa e ninguém se opôs. Anteriormente já o Capitão Fernandes tinha dado a sua opinião, deveria ser em Lisboa.

E a seguir comeu-se o bolo comemorativo, bebeu-se champagne, deram-se abraços e fizeram-se as despedidas.
Resta acrescentar que estiveram presentes 34 militares e seguramente tantas ou mais presenças femininas, eram bastantes e como eram todas bonitas e simpáticas os meus olhos perderam-se, com isso, e não as consegui contar....Perdoem-me os maridos e acompanhantes.
ATÉ AO ANO

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